sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mão de obra compromete atendimento nas cafeterias

Ricardo Icassatti Hermano - Texto
Romoaldo de Souza - Locução

Os cafés especiais estão começando a se firmar entre os brasileiros. Quanto mais se conhece as maravilhas desse tipo de café, menos se quer voltar a consumir um café de má qualidade. Para se ter uma ideia, em 2008, o Brasil consumiu 500 mil sacas de cafés especiais. No ano passado, foram um milhão de sacas. O número de cafeterias voltadas a esse mercado também tem aumentado ano a ano. Mas, infelizmente, não vemos o mesmo acontecer com a formação de mão de obra, especialmente Baristas.

Apesar de todo o crescimento do consumo, os empresários do setor não têm investido na formação de bons Baristas. Quem perde com isso, somos nós consumidores e apreciadores dos bons cafés. Porque mesmo tendo um grãos de ótima procedência, se o estabelecimento não tiver um Barista qualificado o consumidor não conhecerá todas as qualidades daquele café.

Aqui em Brasília, por exemplo, este ano não teremos o Campeonato de Barista. Mesmo com o aumento no número de cafeterias, não houve o aumento correspondente no número de profissionais. Muito disso se deve ao desconhecimento dos proprietários das cafeterias sobre o produto que vendem. A quase totalidade deles está apenas surfando na onda do momento, porque as cafeterias estão na moda. Assim vemos cafeterias muito bem decoradas e com cardápios enormes, servindo cafés sofríveis ou mal processados em máquinas inadequadas. Uma lástima!



Tem dicas e sugestões? Por favor, deixe o seu comentário. Um abraço e bom café!

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