sexta-feira, 1 de junho de 2012

Café, Gente e Papos Bacanas - Café com espuma de leite

Romoaldo de Souza

Quem manda um e-mail todo cheio de melancolia, é o jornalista José Carlos Barroso, morador de Brasília, mas que foi criado em Goiás, numa região de muito gado leiteiro. Ele recorda que uma das melhores lembranças relacionadas ao café é de Rio Verde, no interior de Goiás, na casa na fazenda de uma cunhada.

- Eu sempre fui um tanto quanto urbano, ia pouco ao interior até que um dia fui passar um feriado na fazenda e de madrugada acordei com o mugido das vacas leiteiras no curral - lembra. Na mesma hora, nosso ouvinte começou a sentir um cheiro inconfundível de café que vinha do fogão de lenha, na cozinha.


Um fogão de lenha, na casa de fazenda, uma cafezinho passado na hora,
povoam o pensamento de nossos leitores. Foto de "Solivan Szupka", publicada no blog Meia-água

- Ainda não cheguei a fazer uma comparação entre café de garrafa e café passado na hora, mas não quero perder a magia da integração numa roda de amigos tomando café com leite ou sem leite, com a espuma logo depois que o leite sai do peito da vaca - destaca.

Mas, de uma coisa Zé Carlos não tem dúvidas, sempre que vai ao interior de Goiás e andando pela fazenda, quando sente cheiro de café, para onde quer que esteja, dá bom dia, boa tarde e sem pestanejar, aproveita a ocasião do encontro para fazer novas amizades regadas a conversa e a café.

Mas cedo ou mais tarde, Zé Carlos vai acabar sentindo a diferença. O café de garrafa costuma ter gosto de ferrugem. Tudo por causa da oxidação do café, que fica ali fechado naquela garrafa. O ideal é fazer pouco café, mesmo que faça mais de uma vez. Preserva a qualidade.



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