quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Café mais que amargo


Uma investigação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) constatou que o Tribunal de Justiça do Espírito Santo gastou recurso público para fazer "análise sensorial" do café que os servidores do TJ-ES estão tomando.

Para a tarefa foi contratada a empresa Carvalhaes Corretores de Café Ltda.

No ano passado, o tribunal capixaba realizou licitação para comprar pó de café, mas logo em seguida, para garantir que o produto estava sendo entregue dentro das normas de qualidade, foi contratada uma empresa com baristas especializados para fazer a análise do café.

Uma das alegações do Tribunal de Justiça do Espírito Santo para contratar essa análise no café que está sendo servido, é que o produto antes distribuído aos servidores tinha até asa de barata ...

Seria muito bom que Suas Excelências não manchassem o bom nome dos baristas, profissionais que dedicam suas vidas a servir o melhor café possível. Nada contra melhorar o padrão do café servido aos funcionários, mas não às custas do contribuinte.

O blog Café & Conversa protesta indignado contra o episódio.

Um comentário:

Cartas de Brasília disse...

Hoje é Day Blog. Data escolhida todo o ano para que um assunto seja comentado. Este ano o foco é Mudanças Climáticas. Com o aumento da temperatura, as lavouras de café devem migrar, assim como outras culturas. MG, SP e PR perderão seus grãos, que devem ir mais para o Sul.